Cotidiano, Filosofando, Pessoal

Mudança

Resolvi que vou começar a relatar de forma engraçada as coisas que acontecem na minha vida. Sempre tem uma coisa que acaba dando errado e que, de tão inusitadas que são, podem muito bem virar histórias engraçadas. Desde achar que meu carro foi roubado, gasolina acabar na BR 101, tentativa de resgatar meu FGTS, ser traída num relacionamento que eu não queria mais, sair com um gatinho, tomar todas e ele ficar com minha amiga, entre outras coisas que acontecem e que me desmoronam. Ai acabo sempre repetindo: “Como minha vida é difícil de ver vivida”. Essa é a frase que eu repito quando algo dá errado. Pode parecer engraçado, mas quando eu digo isso eu estou totalmente despedaçada.

Por que as coisas sempre acontecem de forma diferente que eu planejei? Será que eu planejo e imagino demais as coisas? Quanto algo sai do previsto eu fico totalmente abalada, faço tempestades terríveis e me jogo na depressão total, da qual acho que nunca mais vou sair. Mas, incrivelmente, minutos depois, estou totalmente recuperada. Mas por que eu me jogo assim na tristeza, sendo que sempre acabo ficando bem depois de pouco tempo? Por que eu me cobro tanto para que tudo saia como previsto? Por que eu não culpo o acaso ou culpo outras pessoas? Por que eu tenho sempre que achar um culpado? Por que simplesmente não aceito as coisas como elas são?

A idéia do contar veio para tentar deixar ao menos a história engraçada, tirar ela do trágico. Serve também para aliviar o peso que eles tem, para amenizar, para digeri-la e depois exteriorizá-la de uma forma que de vontade de rir. Afinal, essa sou eu e essa é a minha vida, e os acontecimentos dela, por que eu tenho que torna-los tão densos assim? Por que tenho que deixar a vida da pessoa mais importante do mundo para mim tão difícil e penosa assim? Vou tornar a vida desta menina mais relaxada, mais leve e mais engraçada.

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