Crônica

Eu não sei vender!

Não sei vender e nunca soube. Quando eu estava na “adolescência vazia, eu tinha quase 16, ninguém me compreendia e eu não compreendia ninguém”, eu fazia bijus hippies. Brincos, pulseiras, colares. Em meados de 1999 e 2000 todas as meninas, e até mulheres, que eu conhecia usavam bijuterias artesanais. E EU NUNCA VENDI NADA. Era minha irmã, que vendia na escola que a gente estudava e a sogra dela, Lurdes, que vendia no trabalho dela.

Depois, em 2003, fiz um cursinho de Design Gráfico (Corel, Photoshop, PageMaker), e em virtude da festa de aniversário do meu filho naquele ano, em que fiz o convite e a lembrancinha da festa. Me empolguei e montei um portfólio com mais de 200 tipos de convites e lembrancinhas de festa infantil, de todos os temas da época. NUNCA VENDI NENHUM! E pior, nunca ofereci pra ninguém.

Mas adivinha, agora eu sou uma consultora Mary Kay. Como é chamada a revendedora de produtos da marca. O que posso dizer em minha defesa, depois de duas histórias fracassadas de vendas, é que não estou vendendo os produtos, eu vou sugerir produtos que eu uso há muitos tempo as pessoas que se interessarem pelos makes que faço. Ou seja, mas uma vez não vou vender nada. Mas revendo Mary Kay.

(Esse post era de um outro blog que eu tinha, eu não vendo mais tá)

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