Crônica, Filosofando

Eu me aceito

Cheguei num momento de minha vida que tenho conseguido identificar o que eu quero. Passei muitos anos fazendo e agindo de forma diferente ao que eu queria. Porque eu simplesmente não sabia o que me fazia feliz de verdade, o que me dava paz, respeitando meus limites e cuidando de mim.

Nos últimos tempos tenho conseguido identificar o que sinto, o que quero, onde quero pisar e quem eu sou. Que tipo de pessoas me fazem bem, que lugares me sinto confortável. E neste mundo não existe culpa, não existem cobranças severas. Apenas se vive, da forma mais simples e plena.

Se agi de forma que eu não consegui meu objetivo, me orgulho de ter tentado, de ter feito da forma que eu achava certo. Se não deu, é porque não era pra dar. Consigo ficar de cabeça erguida, e seguir em frente.

Isso não tem nada a ver com não sofrer, com não sentir pesar, porque sinto. Mas sei que não fui o agente, sei que fiz tudo que podia.

Outra coisa que aprendi é não substituir uma coisa por outra. Uma pessoa pela outra. As pessoas não são substituíveis. Que só serão especiais de dermos para elas o lugar delas. Um novo espaço. Um lugar diferente dentro da gente.

E sofrer por amor não é tão terrível assim. É a certeza que eu vivi, que eu senti, que estava inteira naquilo. A certeza que senti tudo d e verdade. Que foi meu. E se é assim, não foi em vão!

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